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Se Irã e Israel detonarem bombas nucleares, Brasil seria atingido?

Efeitos indiretos de uma guerra nuclear no Oriente Médio poderiam impactar o Brasil

Gemini AI

O conflito militar direto entre Israel e Irã, iniciado na última quinta-feira (12/6) e com trocas de bombardeios intensos entre os países elevou o medo do início de uma guerra nuclear.

Israel possui um arsenal de bombas atômicas estimado em 90 ogivas e Israel alega que o Irã tem capacidade de ter produzido pelo menos nove bombas atômicas. Em meio à instabilidade no Oriente Médio, cresce a dúvida sobre os impactos bélicos do conflito em outras regiões, caso estourem as bombas.

Escalada da guerra no Oriente Médio

  • Depois de diversas ameaças, Israel lançou o que chamou de “ataque preventivo” contra o Irã, nessa quinta (12). O foco da operação foram instalações nucleares do país, assim como locais onde estavam líderes militares e cientistas nucleares.
  • Ao longo da semana, a retórica militar entre os dois países aumentou. Há alguns dias, o governo iraniano afirmou que atacaria Israel caso seu programa nuclear fosse atingido.

Quais são os impactos das bombas modernas?

Imagina-se que as bombas israelenses sejam do tipo W-76, o tipo de ogiva termonuclear mais comum no arsenal dos Estados Unidos (que doou parte de seu poder bélico a Israel).

Essas bombas têm um impacto de 100 quilotons, sete vezes mais poder do que a bomba lançada em Hiroshima, no Japão, em 1945. Além de sua nuvem de fogo, as bombas têm um efeito de radiação por um raio de mais de 260 quilômetros do ponto central de seu lançamento.

Apesar do impacto devastador, o Brasil, graças à distância, sairia ileso de um impacto radioativo das bombas, mas mesmo que os impactos não atinjam diretamente a América do Sul, os reflexos podem ser globais.

Brasil está fora do alcance direto

Geograficamente, o Brasil não estaria na área de explosão ou radiação de um eventual ataque entre Irã e Israel. A distância entre os países supera 10 mil quilômetros. Nenhuma arma nuclear atual cobre essa extensão com efeitos físicos diretos.

As zonas de impacto de uma bomba, mesmo com grande potência como as bombas Czar da Rússia (mil vezes mais potentes que as W-76), não ultrapassam centenas de quilômetros. A radiação, embora perigosa, se dissipa com o tempo e a distância. A ameaça direta para brasileiros, portanto, é praticamente nula.

Ainda assim, o país poderia sentir consequências ambientais, comerciais e diplomáticas. A precipitação radioativa, por exemplo, depende de ventos e condições atmosféricas. Especialistas afirmam que os riscos para o território sul-americano são baixos, mas não inexistentes.

Tratados assinados em 1970 e 2017 proíbem o uso de armas nucleares em conflitos. Mesmo assim, as potências mantêm estoques prontos para uso. O risco de uma escalada acidental ou deliberada com os conflitos entre eventuais duas potências nucleares, portanto, volta ao centro das preocupações internacionais.

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